domingo, 22 de junho de 2014




Se antes fazia sentido sonhar, agora mais do que nunca. E sempre foi coisa que nunca faltou: sonhar. Sonhei sempre acordada, porque era mais fácil imaginar como seria se. O "se". Se eu fosse mais magrinha, se eu ganhasse mais dinheiro, se trabalhasse num emprego espectacular, etc. Sempre sonhei com um grande amor, que fizesse ter vontade em casar e ter filhos. Eu por momentos vivi esse sonho, mas como em todos os sonhos, nós "acordamos" e o que era verdadeiro deixou de ser. Ficam as memórias boas, por incrível que pareça e por mais que nos tenham magoado, ficam mesmo só as boas. E é aí que doí. É aí que nos perguntamos o porque? Qual foi o momento em que tudo mudou? Onde eu errei? Se éramos tão felizes e nos amávamos porque é que acabou? Ficam as duvidas que nunca ficaram esclarecidas por mais voltas que se dê à cabeça.
Pensar que foi tudo em vão? Não. Faz parte da vida. Ser feliz e menos feliz. Actualmente estou menos feliz e admito sem medo. Sim, sem medo. Porque todos querem ser felizes permanentemente e isso na realidade não acontece, e ficam com medo da infelicidade. Mas é tudo temporário e é isso que me acalma e me deixa tranquila. Porque sei que no meio disto tudo, eu consigo ter alguns períodos de felicidade, mesmo que por poucos momentos. Com o tempo esses períodos de felicidade serão mais prolongados.

Mas isto para dizer que apesar de ter terminado um sonho, não quer dizer que tenha deixado de sonhar. Alias hoje sonho melhor. Porque acredito (e já acreditava antes) que o que a vida me proporcionará será muito melhor.

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